O SENHOR É O MEU PASTOR

“O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilasRefrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias”. - Salmo 23

Dileto amigo, quem é o seu Pastor?
Quem tem guiado sua vida?
A quem você tem seguido?
Em quem você tem confiado o destino de sua vida?

É sobre estes questionamentos, que gostaria de compartilhar com você. 

Este salmo, fala de um lindo relacionamento, pois o seu autor, o rei Davi, estava declarando através destes versos, que tipo de relacionamento ele tinha com o Senhor. Aleluia!

Então o salmo 23, fala de relacionamento. O Senhor é o meu Pastor e eu sou sua ovelha. Entendeu? Era disso que Davi estava falando. Ele conhecia o oficio de pastor, pois era seu oficio desde pequeno. Ele cuidava das ovelhas de seu pai, Jessé o belemita.

Davi quanto pastor, desempenho um bom trabalho e isto podemos atestar no seu depoimento diante do rei Saul: "Então disse Davi a Saul: Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai; e quando vinha um leão e um urso, e tomava uma ovelha do rebanho, Eu saía após ele e o feria, e livrava-a da sua boca; e, quando ele se levantava contra mim, lançava-lhe mão da barba, e o feria e o matava".1 Samuel 17:34-35

Verificamos que Davi conhecia bem o oficio de pastor e todos os riscos inerentes a ele, pois sentiu na própria pele, quando vendo os predadores das ovelhas querendo arrebatá-las, arriscou a vida pelo rebanho.

Agora Davi, inverte as posições, ele deixa de ser pastor e passa a ser uma ovelha. Então ele, evidentemente inspirado pelo Santo Espírito de Deus, começa a redigir um dos mais lindos escritos sobre relacionamento. “O Senhor é o meu pastor” – Davi não tinha outro guia senão ao Senhor. Ninguém o conhecia tanto como o seu Pastor, por isso acha-se escrito sobre Davi: Achei a Davi, meu servo; com santo óleo o ungi”, - Salmo 89.20. Também sobre Davi, veja o que está escrito nas Escrituras Sagradas: Achei a Davi, filho de Jessé, homem conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade”. - Atos dos Apóstolos 13:22.

Prezado amigo, Jesus Cristo é este pastor revelado por Davi no salmo 23. Jesus Cristo é o Bom Pastor! Aleluia!

Vejamos com atenção o que está escrito no Evangelho de João (10.1-16): “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador. Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas. A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora. E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos. Jesus disse-lhes esta parábola; mas eles não entenderam o que era que lhes dizia. Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas. Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não os ouviram. Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens. O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância. Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas. Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas. Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido. Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas. Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor".

Veja que coisa mais linda, Jesus disse: Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Aleluia!

Mas o texto sagrado fala também de “Mercenário”. O que quer dizer isto?

Consultando o pai dos burros, ou seja, o Dicionário, verificamos os significados de Mercenário:

1) Soldado que trabalha em troca de soldos (pagamentos) sem ligações patrióticas, ideais ou fidelidade.
2) Diz se do profissional que trabalha visando o lucro, sem se importar com as regras, ética ou princípios impostos pela profissão que escolheu.

Ex.: Médica mercenária opera paciente sem necessidade.

Sinônimos: interesseiro, ambicioso, calculista, cigalheiro, egoísta, ganhoso, negocista, venal, corrutível, corruto, desonesto, matador de aluguel.
Relacionadas: exterminar, dizimar, dinheiro, matar.

Observe, enquanto o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas, e foi isto que nosso amado Salvador fez por nós, indo até ao Calvário em sacrifício no nosso lugar; o texto bíblico declara que o Mercenário: “...e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas. Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas”.

Amados irmãos e amigos, confiemos nossas vidas ao Senhor Jesus Cristo. É claro que aqui na terra Deus constituiu homens para estar à frente das igrejas, a eles foi-lhes confiado o cuidado, o zelo, o pastoreio. Mas são “homens”, e quanto ao homem acha-se escrito no texto sagrado: "Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!"Jeremias 17:5. Também escrito está: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" Jeremias 17.9.


Jesus é o Bom Pastor!

Jesus Cristo, tem pastos verdejantes, águas cristalinas para nos dessedentar, guia-nos em veredas justas e refrigera-nos a alma.

Quando passarmos pelos vales da vida, não temeremos mal algum, pois o Senhor estará conosco. Aleluia!

Sua vara e seu cajado nos trazem correção e consolo.

Ele prepara uma mesa, um verdadeiro banquete, diante dos nossos inimigos. Quem são os inimigos das ovelhas? Os predadores, leões e ursos ferozes. Mas nosso amado Pastor, nos alimenta diante de nossos inimigos (famintos), no entanto, eles não podem nos fazer mal algum, pois nosso Pastor os afugenta só com o seu olhar.

Ele unge nossas cabeças com o óleo e assim, nossas mentes ficam protegidas e alinhadas com as coisas eternas.

E quando sentimos todo esse cuidado e proteção: NOSSO CÁLICE TRANSBORDA!

Aleluia!!!!!

O PERFEITO AMOR LANÇA FORA O MEDO

O PERFEITO AMOR LANÇA FORA O MEDO
1 João 4.18

Nossa geração está vivendo a era do medo, as pessoas estão inseguras e vivem de forma apavorada e assustada, tendo medo até da própria sombra.

Mas de que na verdade as pessoas têm medo? Elas têm medo do insucesso, medo de não serem reconhecidas na sociedade onde estão inseridas, medo da religião que através da “doutrina do medo”, impõe um legalismo altamente amedrontador, e por fim o maior de todos os medos, o de que um dia a morte virá e não voltará de mãos vazias.

Como livrar-se deste medo, que já é considerado como uma verdadeira síndrome, e sendo assim, passivo de tratamentos e terapias das mais diversas. Será que existe tratamento eficaz para tal problema? Quem pode nos ajudar a vencer este inimigo que destrói silenciosamente o nosso desejo de viver?

O texto sagrado nos diz que o “Perfeito Amor”, lança fora o medo. Aleluia! O Perfeito Amor é Jesus Cristo, Ele é a solução para o nosso medo. Aleluia!

Nos dizeres do conceituado escritor cristão Max Lucado, “o amor é o antídoto contra o medo, assim como, o sangue de Jesus Cristo é o antídoto contra o pecado”. Aleluia!

Então, sintamos este amor, verdadeiro e incondicional, demonstrado ali na cruz do Calvário, quando nosso amado Salvador derramou toda sua vida em nosso favor. No amor não há medo, antes o Perfeito Amor, lança fora todo o medo.


Corramos agora mesmo ao trono da graça de Deus e estaremos seguros e tranquilos, e o medo será para nós apenas um inimigo derrotado. 

Aleluia!

A IRA DO HOMEM

A IRA DO HOMEM
Tiago 1.19-20

A ira do ser humano se tornou tão comum, que não nos choca mais. As pessoas estão constantemente estressadas e, inesperada e imprevisivelmente explodem suas ogivas emocionais, e frequentemente deixam alguém morto, outros feridos, e tantos outros que irão sofrer as consequências dessa ira pelo resto de suas vidas.

No entanto, a Palavra de Deus nos orienta para que sejamos prontos para ouvir (Ec 5.1), tardios para falar (Pv 10.19; Ec 5.3) e tardios para se irar (Pv 27.3; Jn 4.4).

Por quê? Por que a ira do homem, não opera a justiça de Deus. Aleluia!

O texto sagrado nos orienta da seguinte forma: “Não se ponha o sol, sobre a vossa ira”.

A ira é um sentimento corrosivo e destrutivo, não faz bem ao corpo, a alma e principalmente ao espírito.

Lancemos, pois, este sentimento doentio e maligno no altar de nosso Deus e permitamos que seu amor que excede a todo nosso entendimento, ocupe nossa mente e coração.



OS TRAUMAS DE MEFIBOSETE

Texto chave - 2 Samuel 9:1-9

O que é trauma?
A palavra trauma é oriunda do vocábulo grego e mantém um significado de ferida. Já no contexto psicológico o trauma é considerado como uma interferência forte o suficiente para não permitir que uma ação original aconteça, tendo assim a capacidade de mudar o rumo, o direcionamento da vida de uma pessoa, de forma que esta pessoa seja afastada por forças externas de seu projeto de vida.

A história de Mefibosete
A Bíblia narra em II Samuel a história de um homem chamado Mefibosete, filho de Jonatas, filho de Saul, um príncipe, homem de descendência real que quando criança é acometido por um acidente e se torna aleijado (IISm 4: 1-4). Uma interferência forte começa então a mudar a história de Mefibosete, o seu projeto de vida, tudo aquilo que seu pai tinha sonhado para ele.

O que tem te afastado da posição de príncipe? Uma queda (pecado), forças externas?

Mefibosete é o que podemos denominar O COLECIONADOR DE TRAUMAS, toda a sua vida foi marcada por decepções, perdas irreparáveis, frustrações e angústias. O histórico de vida de Mefibosete nos mostra que os traumas começaram na sua infância.

O significado do nome Mefibosete
O primeiro nome de Mefibosete tinha sido meribe-baal (O senhor contende) mais por causa da semelhança ao deus dos cananeus, logo seu nome foi mudado para ISHBOSET (homem de vergonha) algum tempo depois surge Mefibosete (alguma coisa indigna/ exterminador da vergonha)
O príncipe, herdeiro do trono, agora é um homem envergonhado, detentor de traumas, cheio de frustrações.

Os traumas da vida de Mefibosete

1- O trauma físico 
(II Sm 4) – O trauma físico sofrido por Mefibosete impedia que ele exercesse a posição de guerreiro, de valente. Geralmente todos os príncipes em Israel tinham que ir a guerra, empunhar suas espadas, defender o rei, Mefibosete não conseguia, imagine a frustração de ver todos os seus irmãos irem à batalha vestidos com armaduras, e ele sozinho não poder ir. O trauma físico veio acompanhado de outra notícia bombástica, de uma dor terrível.

2 - O trauma familiar 
Imagine alguém chegando à porta de sua casa gritando: TEU PAI É MORTO E TODOS OS SEUS FILHOS E SUA CASA, essa noticia chegou aos ouvidos de Mefibosete, um novo trauma, uma dor ainda mais forte, Mefibosete naquele momento passava a estar sem pai, sem irmãos sem ninguém.

3 - O trauma emocional
As dores físicas e familiares causaram em Mefibosete uma dor emocional profunda, a ponto dele mesmo olhar para ele como um cão morto. Um dos mais inferiores tratamentos em Israel era ser chamado de cão ou cabeça de cão. Agora imagine a própria pessoa se autodenominar CÃO MORTO. (II Sm 9:8) Ser chamado de cão morto dava a ideia de ser imprestável, miserável e sujo (II Sm 16:9) O Senhor Jesus disse certa vez: vinde a mim todos os cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei.

4 - O trauma social
Em conseqüência do trauma físico e familiar Mefibosete é levado a um lugar denominado LÔ DEBAR (sem pasto/ lugar do esquecimento) um lugar onde ovelha nenhuma poderia viver. Uma cidade destinada aos doentes, aos miseráveis, cegos leprosos enfim os emprestáveis. Foi no lugar do esquecimento, no meio deste cenário que Mefibosete viveu por quase vinte anos. Mefibosete era um homem que tinha nascido para viver de tragédias, ou melhor, não viver. Ser esquecido é um dos piores sentimentos sociais que alguém pode sentir. Mas o Senhor não nos esqueceu. Em Lc 19:10 o pastor vai em busca da ovelha perdida, num lugar sem pasto, ou seja, em lô debar. O rei Davi se lembrou da aliança que tinha feito com Jonatas. Jesus te lembra hoje da aliança feita com você. O posicionamento de Davi foi semelhante à ação de Jesus. ( restituição)

5 - O trauma espiritual
Os complexos, feridas na alma causaram na vida de Mefibosete uma idéia de escravidão, ele perdeu a posição de príncipe, todos os bens de sua família, passando a ser escravo de seus traumas. Mefibosete talvez tinha esquecido daação de Deus, talvez este não se lembrava mais das vitórias que Deus tinha concedido ao seu pai Saul.

Mefibosete era oprimido espiritualmente,e andava se arrastando sem FÉ alguma. Alguns homens de Deus, também, passaram por grandes crises e traumas, o próprio Davi nos salmos narra suas constantes aflições (Sl. 57:6/ Sl. 38:8/ Sl. 69:29)
Diante de tudo isso, de todas as frustrações o Rei olha para um homem lançado ao chão, no meio da amargura e vê um príncipe, foi assim que Davi olhou para Mefibosete. A Bíblia ao narrar os milagres de Jesus diz que ELE fitava os olhos nas pessoas, fixava os olhos e dizia a tua fé te salvou. Deus não te vê como um derrotado, como um aleijado, mas sim como um príncipe. O próprio Davi tinha saído de um lugar de esquecimento e foi posto como príncipe.

A restauração de Mefibosete

A restauração começa em Jerusalém, Mefibosete foi levado do lugar do esquecimento a uma terra de paz (Jerusalém) A restauração na sua vida pode começar com os princípios existentes na ação de Mefibosete:

1- Mefibosete foi ao Rei como estava.
A bíblia narra à história de uma mulher sírio-fenícia que foi até Jesus e se humilhou na presença dele de maneira semelhante à ação de Mefibosete.

2- Mefibosete reconheceu sua situação.
Para que haja restauração é necessário reconhecimento, confissão. Davi enquanto não reconheceu seu estado, seu pecado tinha os seus ossos envelhecidos (Sl 35:2) O povo de Israel precisou reconhecer sua situação de escravidão para que houvesse restituição

3- Mefibosete estava cheio de temor.
O temor no Senhor é fonte de sabedoria (Pv. 9:10). Precisamos entrar na sala do trono, diante do REI com temor (Sl 19:9) Assim, faziam os sacerdotes quando entravam no santo dos santos.

A partir do dia em que Mefibosete entrou na presença do rei, ele passou a comer pão continuamente na presença do REI, os seus termos de possessão foram restituídos, o homem que tinha perdido a posição de príncipe e se tornado escravo é novamente colocado como príncipe, como um dos filhos do Rei.

CREDO DE ATANÁSIO OU ATANASIANO

ORIGEM
O Credo de Atanásio, subscrito pelos três principais ramos da Igreja Cristã, é geralmente atribuído a Atanásio, Bispo de Alexandria (século IV), mas estudiosos do assunto conferem a ele data posterior (século V). Sua forma final teria sido alcançada apenas no século VIII. O texto grego mais antigo deste credo provém de um sermão de Cesário, no início do século VI.
O Credo de Atanásio, com quarenta artigos, é um tanto longo para um credo, mas é considerado "um majestoso e único monumento da fé imutável de toda a igreja quanto aos grandes mistérios da divindade, da Trindade de pessoas em um só Deus e da dualidade de naturezas de um único Cristo."
TEXTO
  1. Todo aquele que quiser ser salvo, é necessário acima de tudo, que sustente a fé universal.
  2. A qual, a menos que cada um preserve perfeita e inviolável, certamente perecerá para sempre.
  3. Mas a fé universal é esta, que adoremos um único Deus em Trindade, e a Trindade em unidade.
  4. Não confundindo as pessoas, nem dividindo a substância.
  5. Porque a pessoa do Pai é uma, a do Filho é outra, e a do Espírito Santo outra.
  6. Mas no Pai, no Filho e no Espírito Santo há uma mesma divindade, igual em glória e co-eterna majestade.
  7. O que o Pai é, o mesmo é o Filho, e o Espírito Santo.
  8. O Pai é não criado, o Filho é não criado, o Espírito Santo é não criado.
  9. O Pai é ilimitado, o Filho é ilimitado, o Espírito Santo é ilimitado.
  10. O Pai é eterno, o Filho é eterno, o Espírito Santo é eterno.
  11. Contudo, não há três eternos, mas um eterno.
  12. Portanto não há três (seres) não criados, nem três ilimitados, mas um não criado e um ilimitado.
  13. Do mesmo modo, o Pai é onipotente, o Filho é onipotente, o Espírito Santo é onipotente.
  14. Contudo, não há três onipotentes, mas um só onipotente.
  15. Assim, o Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus.
  16. Contudo, não há três Deuses, mas um só Deus.
  17. Portanto o Pai é Senhor, o Filho é Senhor, e o Espírito Santo é Senhor.
  18. Contudo, não há três Senhores, mas um só Senhor.
  19. Porque, assim como compelidos pela verdade cristã a confessar cada pessoa separadamente como Deus e Senhor; assim também somos proibidos pela religião universal de dizer que há três Deuses ou Senhores.
  20. O Pai não foi feito de ninguém, nem criado, nem gerado.
  21. O Filho procede do Pai somente, nem feito, nem criado, mas gerado.
  22. O Espírito Santo procede do Pai e do Filho, não feito, nem criado, nem gerado, mas procedente.
  23. Portanto, há um só Pai, não três Pais, um Filho, não três Filhos, um Espírito Santo, não três Espíritos Santos.
  24. E nessa Trindade nenhum é primeiro ou último, nenhum é maior ou menor.
  25. Mas todas as três pessoas co-eternas são co-iguais entre si; de modo que em tudo o que foi dito acima, tanto a unidade em trindade, como a trindade em unidade deve ser cultuada.
  26. Logo, todo aquele que quiser ser salvo deve pensar desse modo com relação à Trindade.
  27. Mas também é necessário para a salvação eterna, que se creia fielmente na encarnação do nosso Senhor Jesus Cristo.
  28. É, portanto, fé verdadeira, que creiamos e confessemos que nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é tanto Deus como homem.
  29. Ele é Deus eternamente gerado da substância do Pai; homem nascido no tempo da substância da sua mãe.
  30. Perfeito Deus, perfeito homem, subsistindo de uma alma racional e carne humana.
  31. Igual ao Pai com relação à sua divindade, menor do que o Pai com relação à sua humanidade.
  32. O qual, embora seja Deus e homem, não é dois, mas um só Cristo.
  33. Mas um, não pela conversão da sua divindade em carne, mas por sua divindade haver assumido sua humanidade.
  34. Um, não, de modo algum, pela confusão de substância, mas pela unidade de pessoa.
  35. Pois assim como uma alma racional e carne constituem um só homem, assim Deus e homem constituem um só Cristo.
  36. O qual sofreu por nossa salvação, desceu ao Hades, ressuscitou dos mortos ao terceiro dia.
  37. Ascendeu ao céu, sentou à direita de Deus Pai onipotente, de onde virá para julgar os vivos e os mortos.
  38. Em cuja vinda, todos os homens ressuscitarão com seus corpos, e prestarão conta de suas obras.
  39. E aqueles que houverem feito o bem irão para a vida eterna; aqueles que houverem feito o mal, para o fogo eterno.
  40. Esta é a fé Universal, a qual a não ser que um homem creia firmemente nela, não pode ser salvo.


DOUTRINA DA TRINDADE

DOUTRINA DA TRINDADE

I. DEFINIÇÃO
Deus é uma Unidade, uma essência divina, existindo em Três Pessoas na Divindade, sendo essas Três: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.
A Palavra Trindade não se encontra na Bíblia.

O Credo Atanasiano diz: 
“Adoramos um Deus em Trindade, e Trindade em Unidade, sem confundir as Pessoas, sem separar a substância”.

Cada uma das Três Pessoas da Trindade é Deus, sendo iguais em autoridade, glória e poder. Cada uma igual às outras, merecendo o mesmo culto, a mesma devoção, a mesma confiança e fé.

II. PROVAS DA TRINDADE

A. HÁ UM SÓ DEUS VIVO E VERDADEIRO
A Doutrina da Trindade não é uma forma de Triteísmo, ou seja, não é uma crença em três Deuses.

“Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Dt 6.4)

“Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor Deus dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e além de mim não há Deus” (Is 44.6)

“Não terás outros deuses diante de mim” (Ex 20.3)

“Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30)

“Crês, tu que Deus é um só? Fazes bem” (Tg 2.19)

“Sabemos que o ídolo de si mesmo nada é no mundo, e que não há senão um só Deus” (1Co 8.4)

“Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos” (Ef 4.5,6)

“Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último, o princípio e o fim” (Ap 22.13)

B. DEUS EXISTE COMO TRÊS PESSOAS

1. O Pai é Deus

“Todavia, para nós há um só Deus, o Pai...” (1Co 8.6)

“... segundo a presciência de Deus Pai...” (1Pe 1.2)

“... subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus” (Jo 20.17)

2. O Filho é Deus

“Cristo, ..., o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre” (Rm 9.5)

“Porquanto nele (Cristo) habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” (Cl 2.9)

“Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30)

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1)

“Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou” (Jo 1.18)

“Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!” (Jo 20.28)

“... e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as cousas, e nós também, por ele” 1Co 8.6)

“Mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre...” (Hb 1.8)

“... estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1Jo 5.20)

“Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tt 2.13)

“Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as cousas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas” (Ap 4.11)

3. A Cristo são atribuídos os atributos que são designados somente à Deus:

a) Santidade: Mc 1.24; 2Co 5.21; Jo 8.46; Hb 7.26

b) Eternidade: Jo 1.1; 8.58; Hb 1.8; Jo 17.5

c) Vida: Jo 1.4; 14.6; 11.25

d) Imutabilidade: Hb 13.8; 1.11,12

e) Onipotência: Mt 28.18; Ap 1.8

f) Onisciência: Jo 16.30; Mt 9.4; Jo 6.64; Cl 2.3

g) Onipresença: Mt 28.20; Ef 1.23

h) Criação: Jo 1.3; 1.10; Cl 1.16,17; Hb 1.3

i) Ressuscitando os mortos: Jo 5.27-29

j) Oração e devoção devem ser dirigidas a Cristo: Jo 14.14; Lc 24.51,52; At 7.59; Jo 5.23; At 16.31; Hb 1.6; Fp 2.10,11; 2Pe 3.18; Hb 13.21; Is 45.22

Conforme esses atributos que são dados a Cristo, nos é ensinado de forma clara a Sua Divindade, caso contrário seria uma blasfêmia atribuir a Ele, os atributos, caso não fosse Deus.

4. O Espírito Santo é Deus

“Então disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisse ao Espírito Santo... Não mentistes aos homens mas a Deus” (At 5.3,4)

“Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito que nele está? assim também as cousas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus” (1Co 2.11)

“Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2Co 3.17)

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome (singular) do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28.19)

O Espírito Santo é colocado ao mesmo pé de igualdade com o Filho e com o Pai e Ele têm os mesmos poderes e atributos.

C. SÃO PESSOAS DISTINTAS ENTRE SI

1. Relacionamento Pessoal

Nas relações pessoais que a Trindade têm entre si é evidenciado que são Pessoas diferentes. As suas designações Pai, Filho e Espírito Santo testificam isso:

a) Usam mutuamente os pronomes Eu, Tu, Ele quando falam um do outro, ou entre si (Mt 17.5; Jo 17.1; 16.28; 16.13)

b) O Pai ama o Filho, e o Filho ama o Pai. O Espírito Santo glorifica o Filho (Jo 3.35; 15.10; 16.14)

c) O Filho ora ao Pai (Jo 17.5; 14.16)

d) O Pai envia o Filho, e o Filho e o Pai enviam o Espírito Santo que atua como Seu Agente (Mt 10.40; Jo 17.18; 14,26; 16.7)

Porquanto, pelo fato de usar pronomes Eu, Tu, entre Si é evidenciado que há um só Deus em Três Pessoas Distintas.

2. São Apresentadas Separadamente

Três Pessoas distintas são apresentadas em 2Sm 23.2,3; Is 48.16; 63.7-10. Igualmente, à vista do fato da criação ser atribuída a cada Pessoa da Divindade separadamente, como também a Eloim com as palavras “Também disse Deus (Eloim): Façamos o homem ‘a nossa’ imagem” (Gn 1.26). 

Temos forte convicção da mesma verdade no plural de Eclesiastes 12.1 que diz: “Lembra-te do(s) teu(s) criador(es) nos dias da tua mocidade”, e Is 54.5, que diz: “Porque o(s) teu(s) criador(es) é(são) teu marido”.

D. QUANTO AS OBRAS DE CADA UM

É declarado que Cada Pessoa realiza as obras de Deus e assim todas a executaram. Nunca é mencionado as Três Pessoas realizando as obras juntas e sim como que se a outra não a tivesse realizado.

1. A Criação do Universo 

Pai (Sl 102.25); Filho (Cl 1.16); Espírito Santo (Gn 1.2; Jó 26.13). Tudo se combina com Gn 1.1 (Deus – Eloim).

2. A Criação do Homem

Pai (Gn 2.7); Filho (Cl 1.16); Espírito Santo Jó 33.4). Resumindo tudo isso em Ec 12.1 e Is 54.5, onde Criador é plural no original.

3. A Morte de Cristo

Pai (Sl 22.15; Rm 8.32; Jo 3.16); Filho (Jo 10.18; Gl 2.20); Espírito Santo (Hb 9.14).

4. Ressurreição

Pai (At 2.24); Filho (Jo 10.18; 2.19); Espírito Santo (1Pe 3.18).

5. Inspiração das Escrituras

Pai (2Tm 3.16); Filho (1Pe 1.10,11); Espírito Santo (2Pe 1.21).

III. A DOUTRINA DA TRINDADE NO VELHO TESTAMENTO
O Velho Testamento logo no seu início insinua uma pluralidade na Divindade, demonstrando assim, claramente a Trindade (Gn 1.1,26; 3.22; 11.6,7; 20.13; 48.15; Is 6.8).

A. OS NOMES DE DEUS NO PLURAL

Em Gênesis 1.1 vemos o nome Eloim. Este Nome é plural na forma, mas singular no significado. Os versículos seguintes demonstram isso (Gn 1.26,27; 3.22); indicando então uma Trindade.

Há vários versos que Deus aparece falando consigo mesmo e com isso demonstrando conselho dentro da Trindade. Sabemos que Deus não se aconselha e nem pede conselhos (Gn 1.26,27; 3.22; 11.7; Is 6.8); indicando assim uma Trindade. Essa auto-conversa não pode ser atribuída aos anjos, pois eles não estavam associados com Deus na criação.

B. O ANJO DO SENHOR

Esse se trata do Logos pré encarnado, Deus Filho, em manifestação angélica ou até mesmo humana. 

Algumas dessas manifestações se deram a: Hagar (Gn 16.7-14); Abraão (Gn 22.11-18); Jacó (Gn 31.11,13); Moisés (Ex 3.2-5); Israel (Ex 14.19; cf. 23.20; 32.34); Balaão (Nm 22.22-35); Gideão (Jz 6.11-23); Manoá (Jz 13.2-25); Davi (1Cr 21.15-17); Elias 1Rs 19.5-7); Ele feriu de morte 185.000 assírios em uma noite (2Rs 19.35); etc. 

Este Anjo foi adorado (Ex 3.5,6), se Ele não fosse Cristo, seria blasfêmia um anjo receber adoração que é devida só a Deus (Ap 22.8,9). 

Essas manifestações no Velho Testamento tinham por finalidade prever a hora em que finalmente Ele viria na carne. Apenas uma única exceção, em que o anjo não é o Logos se encontra em Ageu 1.13, onde o próprio Ageu é o “mensageiro” do Senhor.

Outras provas bíblicas dessa afirmação são: Gn 17.2,17; 18.22 com 19.1; Js 5.13-15 com 6.2; Jz 13.8-21; Zc 1.11; 3.1; 13.7.

C. A BÊNÇÃO ARAÔNICA

Esse exemplo de trisagia indica uma insinuação da Trindade (Nm 6.24-26).

“O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz”.

Note que muito embora a passagem citada seja uma bênção, é um só o Deus que abençoa. Sabemos isso pela menção da verso seguinte: “Assim porão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei”. 

D. LOGO NO INÍCIO

Encontramos no primeiro versículo da Bíblia duas manifestações da Divindade que segue: “No princípio criou Deus... e o Espírito de Deus movia-se”. Portanto notamos que o Criador de todas as Coisas é Deus e o Espírito Santo move-Se sobre este mundo, com o propósito de nos conduzir, guiar e instruir no caminho que Ele deseja que andemos.

A palavra usada Eloim, Deus em português, é o primeiro dos nomes da Divindade, é um substantivo plural na forma, mas singular no significado quando se refere ao verdadeiro Deus.

IV. A TRINDADE NO NOVO TESTAMENTO
No Novo testamento a Trindade é perfeitamente identificada. Por isso ela pode ser facilmente formulada pelas passagens que se seguem:

A. NA FÓRMULA BATISMAL

As instruções de Cristo de batizarem “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” declaram a Trindade (Mt 28.19).

B. NO BATISMO DE CRISTO

As Três Pessoas da Divindade são evidenciadas distintamente em Seu Batismo (Mt 3.16,17).

C. NA BÊNÇÃO APOSTÓLICA

As Três Pessoas são vistas (2Co 13.14).

D. O FILHO E O ESPÍRITO É DEUS
 
Juntamente com o próprio Deus eles formam uma Unidade (Jo 6.27; 10.30; At 5.3,5).

E. PRINCIPAIS DECLARAÇÕES BÍBLICAS: 

1. Em João 1.1 encontramos uma das maiores provas de que Cristo é Deus. No original grego diz: “e Deus era a palavra”, declarando assim explicitamente que Cristo é Deus.

2. Sabemos que Deus é o Criador das coisas, em Jo 1.3; Hb 1.2; Cl 1.16, vemos que Cristo é o Criador de todas as coisas.

3. Tomé declara em relação a Cristo: “Senhor meu e Deus meu!” (At 20.28).

4. Uma prova “espetacular” da trindade

Observe a passagem clássica em Isaías 6.

a) O Ser a Quem é dirigido a adoração é o “Senhor dos Exércitos”, o Pai.

b) Mas em João 12.41 em manifesta referência a esta transação diz sobre a glória dele (de Cristo). Portanto, temos também o Filho, cuja glória nesta ocasião o profeta disse ter visto.

c) Atos 28.25 determina que também havia a presença do Espírito Santo. As palavras deste versículo, Isaías declara que foram ditas na mesma ocasião pelo “Senhor dos Exércitos” (Is 6.9).

Resumindo todas as circunstâncias de Isaías 6:

O LUGAR: o santo lugar dos santos;

A repetição da homenagem, TRÊS vezes, Santo, santo, santo;

O ÚNICO Jeová dos Exércitos, a quem foi dirigida; 

O pronome plural usado por este ÚNICO Jeová, NÓS; 

A declaração do evangelista de que nesta ocasião Isaías viu  a glória de CRISTO; 

A declaração de Paulo, que o Senhor dos Exércitos que falou nessa ocasião era o ESPÍRITO SANTO;

E a conclusão não parecerá desprovida da mais poderosa autoridade, tanto circunstancial quanto declaratória, que a adoração, Santo, santo, santo, referia-se à Divina Trindade, na essência do Senhor dos Exércitos. 

De acordo com isso, em Apocalipse, “o cordeiro” está em associação com o Pai, sofre ou é objeto de igual homenagem e louvor dos santos e dos anjos. Esta cena em Isaías é transferida para o capítulo quatro (v.8), e as “criaturas viventes”, os serafins do profeta, são ouvidos na mesma melodia e com a mesma repetição trina, dizendo: “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-poderoso, aquele que era, que é e que há de vir”.

5. Vejamos outra passagem: Gênesis 48.15,16

Temos, nas palavras de Jacó, a menção de Três Pessoas distintas:

a) “O Deus em cuja presença andaram meus pais” e

b) “o Anjo que me tem livrado”. 

Temos aqui pelo menos duas Pessoas; mas, mais adiante, temos, o

c) “Deus que me sustentou”.

Este último, indubitavelmente distingue-se do Anjo e também do Deus diante do qual os seus pais andaram. Portanto, temos aqui Três Pessoas distintas, sob três nomes pessoais e realizando obras distintas. Cada um realizando obras distintas e recebendo adoração que só a Deus é devida. 

Os dois outros são realmente Pessoas Divinas, pois as Escrituras confirmam isso:

Elas descrevem Deus Pai como o líder, o mestre, ou aquele diante do qual nossos pais andaram;

E o Filho como o Goel, o Anjo que remiu; e Deus que é o Autor de toda iluminação, santificação e conforto, com o Espírito Santo que nos fornece alimento espiritual e nos alimenta com ele.

Também outras passagens atribuem ser Cristo o Próprio Deus (Rm 9.5; Tt 2.13; Hb 1.8; 1Jo 5.20; 1Co 8.5,6; Ap 4.11).

F. AS TRÊS PESSOAS RECEBEM OS MESMOS ATRIBUTOS:

* Eternidade: Pai (Sl 90.12); Filho (Ap 1.8,17; Jo 1.2; Mq 5.2); Espírito Santo (Hb 9.14).

* Poder infinito: Pai (1Pe 1.5); Filho (2Co 12.9); Espírito Santo (Rm 15.19).

* Onisciência: Pai (Jr 17.10); Filho (Ap 2.23); Espírito Santo (1Co 2.11).

* Onipresença: Pai (Jr 23.24); Filho (Mt 18.20); Espírito Santo (Sl 139.7).

* Santidade: Pai (Ap 15.4); Filho (At 3.14); o Espírito é chamado de Espírito Santo, foi por isso que os anjos clamaram: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos” (Is 6.3).

* Verdade: Pai (Jo 7.28); Filho (Ap 3.17); Espírito Santo (1Jo 5.6).

* Benevolentes: Pai (Rm 2.4); Filho (Ef 5.25); Espírito Santo (Ne 9.20).

* Comunhão: Pai (1Jo 1.3); Filho (idem); Espírito Santo (2Co 13.14).

Tudo o que se diz de uma Pessoa é como que se as outras não existissem. O fato de que cada Pessoa possui todas as características divinas e de maneira tão completa que pareceria que nenhuma outra precisaria possuí-las, declara a distinção existente entre as Pessoas. 

Por outro lado, o fato de que elas todas manifestam estas características de maneira idêntica e na mesma medida, declara a Unidade da qual o seu modo de existência brota.


Aleluia!!!!!